Bücher von Cornélio Raimundo Mucache

O trabalho pretende refletir a partir do contexto de pobreza e de injustiça no tempo do profeta Amós e no contexto hodierno. Amós 2, 6-16 norteará esta reflexão, trazendo à tona a crítica às relações econômicas, à violência física contra os mais fracos, à distorção do direito, à exploração dos pobres empobrecidos, à tributação da produção camponesa e ao trabalho escravo. Esta realidade enfrentada por Amós, se faz presente também em nossa sociedade hodierna. Os gritos sociais do nosso tempo em vista à prática de justiça e do bem comum de todo povo se fazem sentir. Dedica-se no texto, em pontuar o contexto histórico, procurando raízes do profeta Amós, seu projeto, sua atuação profética, a redação e a estrutura do seu livro. Segue, apresentação da análise literária do texto escolhido Amós 2, 6-16, percorrendo os seguintes passos: a tradução do texto de hebraico para português, a análise semântica e o comentário do texto de forma a compreender a tensão e a mensagem profética de Amós, a macroestrutura social de Israel para compreender a gênese e a motivação das injustiças e a profecia de Amós e aos problemas do atual contexto de neoliberalismo e globalização excludente.

Vivemos tempos de mudanças, em que a realidade atual lança muitos desafios à Igreja. Principalmente, sobre o papel da paróquia numa sociedade hipermoderna. O questionamento a respeito da missão da paróquia está na ordem do dia. Questiona-se: a missão paroquial só consegue dialogar com o mundo rural, ou tem algo a dizer para o mundo urbano, paradoxal, fluido? Contudo, não podemos negar seu valor como um importante meio de evangelização na Igreja, e da mesma diante de seus limites. Como objeto formal, o enfoque é estudar a questão da missionariedade partindo do pressuposto de uma visão de família, comunidade de comunidades na missão paroquial. Todavia, à luz da Teologia da Missão, queremos constatar se essa visão missionária corresponde ao que podemos chamar de paróquia missionária ou não. Da mesma forma, procuramos refletir quanto aos avanços que o Documento 100 nos alertou em relação ao Documento de Trabalho 104, sem deixar de lado os próprios paradoxos presentes no Documento 100, seja no contexto sociocultural, seja no contexto teológico-eclesiológico e missiológico não esclarecidos e que, futuramente, poderiam dificultar na recepção da ¿nova paróquiä, pelas comunidades de base.

A ¿pedagógicä como crítica ao ethos capitalista, insere-se no contexto das reflexões sobre a filosofia da libertação latino-americana. Na filosofia de libertação buscou-se neste ensaio desenvolver uma crítica ao ethos capitalista e seu processo de fetichização. A ¿pedagógicä para a atualidade se propõe como um caminho possível para a transformação da sociedade. As exclusões, desigualdades, a pobreza, são situações exclusivas e produzidas pelo ethos capitalista e persistem de diversas facetas, crescendo de forma hegemônica no planeta. A pedagógica no ponto de vista ética tem por princípio o reconhecimento da vítima e sua dignidade de pessoa humana: ¿produzir, reproduzir e desenvolver a vida. Neste livro subsidia-se teoricamente, também as discussões sobre a práxis pedagógica, filosofia de educação sobre como gestar um processo educativo que contribua para superação da globalização neoliberal capitalista. Pensar uma alternativa à globalização neoliberal capitalista implica, entre outras coisas, pensar o papel dos sujeitos, da subjetividade e da educação como prática cultural por excelência.