Milho Híbrido Fertilizado com água amarela, manipueira e NPK

Esta obra apresenta ao leitor uma visão acadêmica-científica acerca do reúso agrícola de águas residuárias de origem sanitária (urina humana) e de processo agroindustrial (manipueria ou água residuária proveniente do beneficiamento da mandioca) numa perspectiva baseada no ecossaneamento, no fechamento do ciclo produtivo sem gasto de energia. Nesse contexto, foi observado o rendimento produtivo do milho híbrido AG 1051 quando irrigado via fundação e fertirrigação com águas residuárias (urina humana e manipueira) em comparação a adubação mineral, no sentido de apontar a viabilidade da adubação orgânica em substituição a mineral. Isso porque, o uso de fertilizantes minerais afeta negativamente toda biodiversidade do planeta, desde a sua produção, uma vez que no processo de produção de fertilizantes minerais são emitidos poluentes, como os POP's (Poluentes Orgânicos Persistentes), como por exemplo as dioxinas, que possuem alto poder de veiculação hídrica e aérea, atrelado a isso está sua ação cancerígena nos seres humano, pois essas substâncias ficam retidas no tecido gorduroso, que são mais difíceis de serem eliminados, aumentando a permanência destas no organismo.