Parâmetros renais de ratos com nefropatia induzida pela doxorrubicina

O achado clínico mais característico da Síndrome nefrótica é o edema, que inicialmente apresenta-se de forma insidiosa, e posteriormente evolui para uma forma mais generalizada. Desde o início do século XX, são estudados os mecanismos de formação do edema na SN. Com os estudos sobre a fisiopatologia desta nefropatia, muitos autores observaram um aumento significativo do fígado, fazendo com que inicialmente acreditassem que essa seria a causa da SN, mas na verdade se tratava de uma consequência, ou seja, o edema generalizado. Na década de 1930 alguns autores sugeriram que o edema renal bem como o edema generalizado, na SN, iniciava a partir de infecções, na maioria das vezes por estafilococos, que estariam presentes em 21,4% dos pacientes. Assim, considerando-se que o edema tecidual é característica comum tanto nos pacientes quanto nos modelos experimentais de SN, faz-se necessário avaliar a dinâmica renal de excreção dos íons sódio (Na+) e potássio (K+) e a possível relação desses íons com a presença do edema e com a progressão da disfunção renal, bem como a interferência do uso de agente diurético na dinâmica de excreção desses íons, na progressão do edema e na disfunção renal.