Reflexões sobre o cooperativismo não-agrícola em Cuba

A falta de uma cultura e de uma base teórico-doutrinária em Cuba para promover um cooperativismo ascendente e penetrante na sua sociedade, deu origem a estas reflexões, cujo objetivo é promover, pelo menos, um instrumento onde as pessoas possam consultar conceitos e definições para obter conhecimentos práticos numa perspetiva jurídica, administrativa, económica e social, estabelecidos nos regulamentos da sua legislação atual, que facilitarão os seus esforços para iniciar, criar e gerir a sua própria cooperativa, ou simplesmente colaborar como consultor.Reflectimos sobre uma série de temas essenciais e obrigatórios onde se delimitam conceitos e critérios para conseguir uma identidade fundamentada que não desvirtue este tipo de sociedades solidárias e democráticas da sua formação, constituição e responsabilidade social que devem cumprir tanto interna como externamente, pilares que devemos saber harmonizar engenhosamente nos seus Estatutos para consolidar o seu futuro na nossa economia como uma variante no redimensionamento positivo do modelo económico cubano.