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Organização do Poder e o contexto de surgimento do Estado Moderno

Organização do Poder e o contexto de surgimento do Estado Modernovon Aline Moura Da Silva Boanova Sie sparen 15% des UVP sparen 15%
Über Organização do Poder e o contexto de surgimento do Estado Moderno

Para Hobbes as organizações primitivas se definiam pela violência com a generalização da guerra de ¿todos contra todos¿. O pensamento de Lévi-Strauss é simétrico e inverso ao de Hobbes: a sociedade primitiva é a troca de todos com todos. Hobbes não considerava a troca, Lévi-Strauss não considera a guerra. Para Pierre Clastres os dois pontos devem compor as sociedades primitivas, pois ela é o espaço da troca e é também o lugar da violência: a guerra, tanto quanto a troca, pertence ao ser social primitivo e somente em um ideal primitivo haveria a harmonização desses dois elementos heterogêneos. Diante da impossível conjugação entre um corpo social indivisível e autônomo surge um poder legal que engloba todas as diferenças a fim de suprimi-las, que só se sustenta ao abolir a lógica do múltiplo para substituí-la pela lógica contrária da unificação, essa figura é o Estado, um sinal acabado da divisão na sociedade, na medida em que é o órgão separado do poder político: a sociedade doravante é dividida entre os que exercem o poder e os que se submetem a ele, decretando o fim da sociedade primitiva como uma representação de transição heterogênea, essa é a formação do Estado Moderno.

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  • Sprache:
  • Portugiesisch
  • ISBN:
  • 9786139786398
  • Einband:
  • Taschenbuch
  • Seitenzahl:
  • 60
  • Veröffentlicht:
  • 5. Juni 2019
  • Abmessungen:
  • 150x4x220 mm.
  • Gewicht:
  • 107 g.
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Beschreibung von Organização do Poder e o contexto de surgimento do Estado Moderno

Para Hobbes as organizações primitivas se definiam pela violência com a generalização da guerra de ¿todos contra todos¿. O pensamento de Lévi-Strauss é simétrico e inverso ao de Hobbes: a sociedade primitiva é a troca de todos com todos. Hobbes não considerava a troca, Lévi-Strauss não considera a guerra. Para Pierre Clastres os dois pontos devem compor as sociedades primitivas, pois ela é o espaço da troca e é também o lugar da violência: a guerra, tanto quanto a troca, pertence ao ser social primitivo e somente em um ideal primitivo haveria a harmonização desses dois elementos heterogêneos. Diante da impossível conjugação entre um corpo social indivisível e autônomo surge um poder legal que engloba todas as diferenças a fim de suprimi-las, que só se sustenta ao abolir a lógica do múltiplo para substituí-la pela lógica contrária da unificação, essa figura é o Estado, um sinal acabado da divisão na sociedade, na medida em que é o órgão separado do poder político: a sociedade doravante é dividida entre os que exercem o poder e os que se submetem a ele, decretando o fim da sociedade primitiva como uma representação de transição heterogênea, essa é a formação do Estado Moderno.

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